quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Coração Vagabundo



Daí a gente ama. Ama, ama, ama, como se fosse durar para sempre. Nada pode separar você do ser amado. Ser amado que devolve os seus carinhos, roça em você, se esfrega em você, dando a entender que está retribuindo o seu afeto.
Você compra brigas por ele/ela. Muda seus planos. Tudo só para ver aquela carinha feliz para você. Você muda sua vida por outrem.
Mas aí ele/ela sai sem dizer para onde e nem se volta. Você se desespera! Sabe da fragilidade daquele ser perante o mundo. Você chora. Chora por ele/ela ter te abandonado. Chora de dó pelo que pode acontecer a ele/ela. Sem ter o que fazer, você decide ir dormir. Quem sabe amanhã você já tenha esquecido esse/essa cafajeste.
Não é nem 07:00 da manhã de um dia de férias e ele/ela está no seu portão, gritando para quem quiser ouvir. Está todo/toda sujo/suja. De certo curtiu bem a noite. Mas você nem se importa; abre a porta e o/a recebe com um abraço. Você pensa em alguma forma de o/a fechar numa redoma, mas, não vale a pena. Ele/ ela foi e voltou por vontade própria. Não serão grades que iram segura-lo/segura-la. Afinal, ela/ela não pertence a você!

Farofa, não faça mais isso!

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